quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sintonia e vibração

Imaginemos alguém que, com um perfume muito forte, permanece determinado tempo em ambiente fechado. A fragrância do seu perfume irá se espalhar pelo ambiente, que ficará impregnado, durante algum tempo, com o odor característico. Da mesma forma, o resultado do que pensamos e sentimos, fica indelevelmente plasmado naqueles ambientes que mais costumamos freqüentar.




Assim, os nossos lares, os ambientes de trabalho, os locais onde se realizam cultos religiosos e de outros tipos, ficam com suas atmosferas marcadas pelas formas-sentimento e formas-pensamento que comumente ali são expressadas. Quem penetrar em um desses ambientes, inconscientemente ou não, se sentirá inclinado a sintonizar-se psiquicamente com as vibrações ali caracterizadas, sejam agradáveis ou desagradáveis.



Por outro lado, se alguém com um perfume muito forte nos abraça, inevitavelmente herdaremos o odor que dessa pessoa é emanado, seja ele prazeiroso ou não. Da mesma forma que o perfume alheio nos invade a atmosfera pessoal, as vibrações espirituais de quem nos abraça também nos invadem a organização íntima, nem que essa troca energética se processe - e também se conclua - em poucos segundos, tempo necessário para que as defesas energéticas da aura administrem a invasão energética. Em resumo, estamos sempre marcando, com a "nossa fragrância espiritual", as pessoas e os ambientes com os quais convivemos e, ao mesmo tempo, recebendo a suas influências. Quando e se, as nossas defesas espirituais estiverem em boa forma, assimilaremos apenas o que nos for positivo e rechaçaremos o que não for. Esse processo é inconsciente, como também o é o da defesa orgânica que os anticorpos promovem em nosso corpo, sempre que necessário. É tudo tão rápido que o cérebro físico-transitório não dá conta, apesar de ser ele que administra todo o processo, como também o faz, a nossa mente espiritual, quando o caso se relaciona com as vibrações de terceiros que nos invadem o espírito.



É importante perceber que, uma simples troca de olhares, um aperto de mão, um abraço, uma relação sexual, por exemplo, são situações em que a troca energética acontece, independentemente de querermos ou não. Quando a nossa resultante de defesa vibratória é positiva - normalmente assim o é nas pessoas que tem bom ânimo, não se deixam entristecer pelos fatos, são disciplinados no campo da oração e/ou meditação etc. - pouco nos invade a energia alheia, se isto for nos servir de transtorno ao nosso equilíbrio energético. Ao contrário, se estivermos em baixa condição de defesa energética, tal qual um prato de alimento estragado que inapelavelmente irá causar 'estragos" no nosso organismo, a energia deletéria alheia nos desarmonizará durante pouco ou muito tempo, conforme for a nossa capacidade psiquica-espiritual em restabelecer o equilíbrio que nos caracteriza, seja ele de que nível for.



As crianças pequenas que sequer andam, normalmente tem energia passiva, e sofrem um bocado quando ficam "passando de braço em braço", recebendo verdadeiras descargas energéticas que normalmente lhes causam desequilíbrios de toda ordem. Se os pais terrenos disso soubessem, outras seriam as suas posturas em relação a permitirem que seus filhos andem de "braço em braço".



Portanto, estamos a todo momento, trocando energia com as pessoas e com os ambientes que nos rodeiam. O equilíbrio - leia-se, saúde espiritual - de cada um, é o único antídoto a impedir que as vibrações negativas, alheias à nossa organização espiritual, penetrem no nosso íntimo. Saber conviver sem sintonizar com a energia de terceiros é postura que somente os mestres de si mesmos conseguem plasmar na difícil coexistência com os demais. Ao contrário, se a toda hora temos a sensibilidade pessoal invadida por problemas e influências de outras pessoas e/ou situações, ficamos sempre à mercê dos "outros nos deixarem" ficar em paz. Assim, a nossa paz íntima dependerá dos outros, jamais de nós próprios; o nosso controle será sempre refém do descontrole alheio; a nossa fragrância espiritual estará sempre mesclada com a dos outros; enfim, dificilmente conseguiremos ser donos de nossa própria vida.



Se pretendemos ser os arquitetos e atores da nossa própria caminhada evolutiva é mister que cuidemos do nosso equilíbrio espiritual, escolhendo quando e como sintonizar com as vibrações alheias, seja em uma conversa, em um convívio mais íntimo, numa palestra, enfim, numa simples leitura, como é o caso que ora ocorre, pois, até o que lemos pode nos ser motivo de enriquecimento ou de desarmonia interior, já que é vibração que nos penetra a alma.



Lembremo-nos de que: a soberania espiritual passa necessariamente pelo controle das emoções; a saúde do nosso corpo dependerá da qualidade do que nos alimentamos; o equilíbrio do nosso espírito depende e, em muito, do que nos permitimos sintonizar, através dos sentidos.



Afinal, se a massa e energia são aspectos de um mesmo padrão existencial, sintonia e vibração formam o elo entre toda a massa e energia que existe, independente das formas transitórias que venham a assumir.



Melhoremos a nossa vibração pessoal e eduquemos os nossos padrões de sintonia. Isto feito, estaremos despertando no nosso íntimo, a grande herança que recebemos do Pai Celestial.






Raios Cósmicos

Os Raios são energias fundamentais do cosmos. Têm qualidades definidas, as quais transferem ao âmbito onde atuam; formam e compõem tudo o que existe. Sete Raios já se revelaram na superfície da Terra; relacionam-se diretamente com o mundo formal. Outros cinco, polarizadores da evolução no nível astral cósmico, começam a influir nas camadas mais elevadas do universo planetário e pouco a pouco se introduzem nas mais densas. O transcurso da vida interna e externa decorre da ação dos Raios. O correto relacionamento do homem com essas energias é necessário para a evolução superior que o planeta ora atinge. Cabe ao ser humano compreendê-las, reconhecer sua meta e dinâmica, a fim de colaborar com inteligência na obra cósmica.




Os Raios estão presentes em tudo, desde partículas até incomensuráveis aglomerados estelares e galácticos, em todos os níveis da existência. Determinam as vias pelas quais cada núcleo de vida por eles vitalizado se inter-relaciona com o universo à sua volta e realiza o propósito de sua criação. Um ciclo solar abrange vários ciclos planetários; num ciclo planetário há ciclos menores. Todos eles são regidos por Raios. Cada Idéia emanada da Mente Universal é permeada pela qualidade vibratória do Raio diretor da condensação de suas formas e regente do seu desenvolvimento. Um Raio contém os demais; estes, como sub-tons do seu tom essencial, denominam-se sub-Raios. O tom fundamental, a nota básica e sintética deste sistema solar é o Segundo Raio Cósmico, amor-sabedoria, energia Crística (AMOR-SABEDORIA). Os Raios regentes neste sistema solar são, na verdade, sub-Raios dele. Os Espelhos (sistemas de comunicação, interligação, controle e irradiação de energias dos cosmos) podem captar Raios de fontes siderais, Raios que influenciam e atuam no sistema solar, mas que não regem seus processos de evolução.



Ao penetrarem a aura da Terra, os Raios imprimem nela padrões vibratórios que fazem surgir o que esotericamente se chama estruturas energéticas Elas permanecem ativas por longos períodos, e assim contribuem para a manifestação do mundo tangível. Em sua pulsação, os Raios emitem múltiplos matizes do seu tom. Trazem a impetuosidade do fogo do espaço e, em seu fluxo constante e ininterrupto, fazem o mundo prosseguir no ritmo das leis evolutivas. Consciências criadoras sublimes regulam o grau e a intensidade desse fluxo (Senhores dos Raios)), que se revela à existência universal em fases e ciclos determinados. O estudo dos Raios é senda que conduz o homem ao seu próprio interior. Não há outra trilha — senão a da unificação do ser — para se rasgarem os sucessivos véus que recobrem a verdade. Esta, que contém o princípio e o fim de todas as coisas, mostra-se a ele cada vez mais abarcante e ao mesmo tempo sintética.



Os níveis materiais terrestres - o mental, o emocional e o eletro-físico, onde a humanidade em geral tem toda a sua vida consciente - constituem a faixa mais densa do plano físico cósmico. Esse plano tem sete subdivisões e nele predominam sete desdobramentos de um dos Raios cósmicos. Acima desse plano há o astral cósmico, em que transcorre a vida imaterial; possui cinco subdivisões e recebe mais diretamente a influência de outros cinco Raios. O plano mental cósmico, cujo potencial energético é superior ao do astral cósmico, conta com três subdivisões, nas quais atuam em maior proporção nove Raios.












Raio Cósmico







7 Raios

5 Raios

9 Raios











Relacionados com a evolução no plano físico cósmico.

Relacionados com a evolução no plano astral cósmico.

Relacionados com a evolução no plano mental cósmico.











Exprimem as energias de:

Exprimem-se pelas leis:

Correspondem a etapas futuras do desenvolvimento humano e planetário.











Vontade-poder (1º Raio)

Inter-relacionamento de universos (8º Raio)













Amor-sabedoria (2º Raio)

Onipresença (9º Raio)













Atividade inteligente (3º Raio)

Transfiguração (10º Raio)













Harmonia (4º Raio)

Onisciência (11º Raio)













Conhecimento e ciência

(5º Raio)

Libertação (12º Raio)













Devoção e entrega (6º Raio)













Ordem e cerimonial (7º Raio)

Serão mais amplamente reconhecidos pelo ser humano e revelarão outros aspectos à medida que o novo ciclo Planetário se for manifestando









Existem, portanto, 21 Raios em ação no sistema solar, desdobramentos (ou sub-Raios) do Segundo Raio Cósmico. Cada um deles se vincula a uma Fraternidade Cósmica e a um Signo Cósmico.



O relacionamento da humanidade terrestre com os Raios não se restringirá ao âmbito planetário, pois eles, por sua própria natureza, farão com que ela se integre mais no cosmos. No que concerne a este sistema solar e, de modo especial, à Terra no ciclo que se inicia, as Fraternidades Cósmicas transmitem suas emanações por intermédio de dois grupos estelares: as Plêiades e a constelação da Ursa Maior, prolongamentos de entidades que realizam trabalhos profundos com praticamente todos os Raios. Uma constelação pode irradiar a mesma energia em diferentes graus e com diferentes nuanças para planetas distintos; cada um recebe as vibrações mais adequadas à sua evolução.













Até hoje, a consciência terrestre esteve encerrada em si própria, e seus contatos quase nunca se estendiam além do sistema solar; com isso, todo o fluxo das irradiações cósmicas era intermediado pelo centro regente deste sistema. Contudo, a partir de 8.8.88, certos portais foram abertos e as emissões de alguns núcleos extra-solares começaram a ser captadas pelos Espelhos deste planeta sem necessidade dos filtros existentes no passado. O contato da humanidade com os Raios está sendo então atualizado, principalmente nos níveis internos. As revelações acerca dos Raios são acompanhadas de outras, referentes a realidades intrínsecas à vida cósmica: as Fraternidades cósmicas, os fogos, as diversas vias de formação das mônadas e seu aprofundamento na linguagem hierárquica que lhes corresponde.



















Esfera de consciência galática:

âmbito de atuação das

Fraternidades Cósmicas

(interação com os Raios Cósmicos)

As esferas de consciência mais elevadas abrangem e influenciam as inferiores. Assim, as Fraternidades Cósmicas incluem as Escolas Internas e estas, os grupos internos planetários



As 21 Hierarquias Cósmicas relacionam-se aos 21 Raios Cósmicos; cada Raio Cósmico se desdobra em 21 sub-Raios.





















Esfera de consciência solar:

âmbito de atuação das

Escolas Internas



(interação em 12 Raios)

Sete dos 21 sub-Raios do Raio Cósmico regente deste sistema solar (o Segundo Raio Cósmico) estiveram acessíveis à esfera de consciência terrestre até agora. Na atual transição planetária, 5 sub-Raios somam-se aos 7 já atuantes na Terra, totalizando 12 Raios.



















Esfera de consciência terrestre:

âmbito de atuação dos

grupos internos planetários



(interação com 7 Raios)

Num futuro longínquo, quando houver maior interação com o plano mental cósmico, a Terra poderá receber os 21 Raios e contatá-los diretamente.



















A entrada de energias imateriais na aura da Terra acelera a sutilização da vida planetária e todos os setores da existência humana vão sendo atualizados. Antes da aproximação dos cinco Raios polarizadores da evolução no nível astral cósmico, o caminho ascensional desta humanidade tinha como meta a vida da alma. Potenciais de níveis mais profundos, como o do corpo de luz, o da mônada e o do regente monádico eram despertados em muito poucos. Com o impulso recebido de fontes siderais nesta transição planetária, o processo de transformação do planeta foi acelerado e a consciência humana passou a ser atraída com maior intensidade para níveis além do anímico. Daí advêm o forte estímulo à redução do seu envolvimento com o mundo formal e a crescente desvitalização de existências circunscritas à realidade concreta.



O relacionamento do homem com os Raios Primeiro e Sétimo teve como característica básica a construção de mecanismos e estruturas que lhe permitissem esgotar sua necessidade de experiência no mundo material. Esses Raios poderosos também tiveram a função de manter a vida planetária num grau de coesão suficientemente elevado para que o período de obscuridade fosse superado e vibrações mais sutis chegassem à órbita da Terra — como já está ocorrendo, embora aos poucos. Para o eu consciente conhecer aspectos mais abrangentes dos Raios, ele precisa voltar-se para o próprio interior, dirigir-se para seus núcleos profundos. Indivíduos e grupos, quando permeados por energias de níveis supra-mentais, são capazes de ir ao encontro da necessidade de cada momento; superam críticas, análises e envolvimentos emocionais. Deixam de guiar-se por conceitos adquiridos e espelham a realidade tal como se apresenta no mundo interno. Os Raios penetram os interstícios da matéria, vibram e irradiam estímulos à transcendência e à cura. A ligação consciente entre a matéria e os Raios se estabelece à medida que o reino humano, símbolo do consciente externo do planeta, consegue firmá-la em si mesmo.



Entre as energias que promovem a manifestação de um universo destacam-se os chamados Raios de Aspecto. Exprimem os três Aspectos do Logos criador, ou Aspectos Divinos: Primeiro Aspecto, vontade-poder-propósito; Segundo Aspecto, amor-sabedoria-magnetismo; Terceiro Aspecto, atividade-inteligência-criação. Os componentes dos Raios de Aspecto variam de um ciclo para outro. Na etapa passada da Terra e do sistema solar, no nível físico cósmico, o Primeiro, o Segundo e o Terceiro Raio eram os Raios de Aspecto. A partir da atual transição, estes passam a ser compostos por conjunturas energéticas: Primeiro Raio de Aspecto: formado pelo Primeiro, pelo Sexto, pelo Sétimo e pelo Décimo Segundo Raio; custodia e irradia o propósito da manifestação universal. Segundo Raio de Aspecto: formado pelo Segundo, pelo Quarto, pelo Nono e pelo Décimo Primeiro Raio; atrai o necessário para que este propósito se cumpra; configura o Plano Evolutivo. Terceiro Raio de Aspecto: formado pelo Terceiro, pelo Quinto, pelo Oitavo e pelo Décimo Raio; plasma na vida manifestada padrões em conformidade com a meta evolutiva. Na figura abaixo as partes acinzentadas correspondem aos três Raios de Aspecto desta etapa:























No ciclo passado, entre os sete Raios, os Raios pares (Segundo, Quarto e Sexto) formavam um grupo de energias com qualidades afins, e os ímpares (Primeiro, Terceiro, Quinto e Sétimo), outro grupo. Agora que o número de Raios ativos na Terra se eleva a doze e o fogo solar está mais atuante, há novas modalidades de interação, e com isso prepara-se o equilíbrio da vida no planeta para, em etapas posteriores, a Terra ser permeada pelo fogo cósmico. Uma dessas modalidades, mostrada pelos hexágonos da figura anterior, é:





Raios complementares





Permitem a expansão do impulso-vida

e sua expressão nos níveis materiais

Permitem a abstração do impulso-vida

e sua expressão nos níveis imateriais









Primeiro Raio

Décimo Segundo Raio



Segundo Raio

Décimo Primeiro Raio



Terceiro Raio

Décimo Raio



Quarto Raio

Nono Raio



Quinto Raio

Oitavo Raio



Sexto Raio

Sétimo Raio









Note-se, especialmente, a posição do Sexto e do Sétimo Raio nesses dois conjuntos; são Raios básicos na atual sutilização do planeta. O Sexto conduz o impulso-vida manifestado à ascensão. Por seu estímulo, o que está embaixo busca elevar-se. O Sétimo, por sua vez, faz vibrações imateriais penetrarem a matéria, liberando seu potencial. Por seu estímulo, o que está em cima volta-se e integra-se no que está embaixo. São, portanto, elementos de ligação entre os dois conjuntos.



A existência dos Raios começa pouco a pouco a ser percebida pela humanidade:







Primeiro Raio (vontade-poder)



Destrói formas ultrapassadas para emergirem as atuais; estimula o despertar e a manifestação da essência. Molda o novo homem, dirige a evolução das Raças. Está presente no átomo como poder de coesão. Atividades vulcânicas, bem como a genuína e pura capacidade de governar, advêm do Primeiro Raio.







Segundo Raio (amor-sabedoria)



Permite a construção das formas; é magnético, aglutinador. Conhecido como energia Crística, é a nota básica deste sistema solar. A sensibilidade e o perfume no reino vegetal, o processo iniciático no reino humano e em outros, superiores, a ciência do amor e da união com o Todo e sua expressão externa, a religião, advêm do Segundo Raio.







Terceiro Raio (atividade inteligente)



Dá vida, organiza e estrutura as formas. Age no plano etérico por meio da energia vital. A adaptabilidade e o instinto nos animais e os modos de interação entre os homens (comunicações, transportes, rádio-eletrônica e outros) estão sob influência do Terceiro Raio. Essa energia relaciona-se também ao uso do dinheiro e dos bens materiais.







Quarto Raio (harmonia)



Leva as formas ao aperfeiçoamento; no ser humano, põe em relevo o princípio anímico e age pela energia intuitiva. Rege a humanidade como um todo. Leva o homem a perceber os limites do campo de consciência no qual se encontra confinado e o impulsiona, às vezes por meio de conflitos, a superá-los. Vividos conscientemente, esses conflitos conduzem-no ao equilíbrio.







Quinto Raio (conhecimento e ciência)



Promove a aproximação das formas à Idéia divina que lhes deu origem; estimula o desenvolvimento do mundo concreto e age por intermédio do impulso mental e do intelecto. Gera a ciência da alma, a psicologia e a educação.







Sexto Raio (devoção e entrega)



Eleva a vida e os seres; canaliza o desejo e a aspiração para metas cada vez mais altas e revela novos ideais. A busca da luz pelos vegetais e a domesticidade dos animais dão-se por sua influência.







Sétimo Raio (ordem e cerimonial)



Encontra-se hoje especialmente ativo. Estimula a união do espírito com a matéria. É uma das linhas diretoras da organização energética do planeta, um dos regentes da existência terrestre no ciclo que ora tem início. Traz a possibilidade de as estruturas dos diversos níveis de consciência adquirirem conformação que lhes faculte responder de modo mais perfeito aos estímulos da luz. Propicia o contato com o reino dévico. É pela influência dessa energia que se podem perceber os fatos, os seres e os próprios corpos como energia em movimento e expressões de realidades internas. Revela o lado oculto da vida e a ciência do relacionamento com ele. Impulsiona a formação de grupos e os conduz em consonância com o propósito evolutivo; organiza as forças do mundo formal por meio do ritmo preciso e constante. Leva a consciência humana a transcender o personalismo e a fazer parte da consciência mais global. A radioatividade, no reino mineral, é ativada pelo Sétimo Raio.







No que concerne à vida externa na Terra, apesar de sempre existentes, os Sete Raios alternam ciclicamente a intensidade da sua influência. De acordo com os ensinamentos pioneiros transmitidos também por Djwhal Khul, o Primeiro Raio não está em fase de grande atividade; o Segundo está ativo desde 1575; o Terceiro, desde 1425; o Quarto ampliará sua atividade a partir de 2025; o Quinto está ativo desde 1775; o Sexto está-se recolhendo desde 1625; o Sétimo está ativo desde 1675, datas que são apenas referenciais. No início de cada ciclo desses, a atuação do Raio é diminuta; vai crescendo até o máximo possível para a etapa, e então começa a decair. Um Raio pode estar pouco ativo na esfera terrestre, mas em plena atividade em outra. Tal é o caso do Sexto, que se está retirando da superfície planetária ao mesmo tempo que em âmbito solar e cósmico é uma das energias regentes da obra salvífica da vida na Terra.







Os ensinamentos transmitidos por intermédio de Alice A. Bailey (1880–1949), publicados por Lucis Trust, referiam-se à etapa de reconhecimento dos sete Raios manifestados no universo físico cósmico; esses Raios foram também abordados no livro A ENERGIA DOS RAIOS EM NOSSA VIDA, de Trigueirinho. Emergem agora novas etapas desse ensinamento, delineadas no livro CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor.



Assim como, nos vários níveis de consciência, planetas e galáxias são regidos por Raios, cada núcleo e cada corpo do ser tem um Raio como energia básica. O Raio fundamental de um ser humano é a energia essencial do regente monádico.













Graus de evolução, Raios e centros energéticos

do ser humano futuro







Estado de consciência do homem futuro

Plexo cósmico

Centro cardíaco direito

Centro cerebral direito

Segundo centro supraluminar

Primeiro centro supraluminar



Homem



não-iniciado

Em despertar; canaliza facetas mais externas do Primeiro Raio de Aspecto (predominan-temente o 1º, o 6º e o 7º Raio)

Em despertar; canaliza facetas mais externas do Segundo Raio de Aspecto (predominan-temente o 2º e o 4º Raio)

Em despertar; canaliza facetas mais externas do Terceiro Raio de Aspecto (predominan-temente o 3º e o 5º Raio)

Latente Latente



Inciado de primeiro e de segundo grau

Em despertar; canaliza facetas mais externas do Primeiro Raio de Aspecto (1º, 6º, 7º e 12º Raio)

Em desenvolvimento; canaliza facetas mais externas do Segundo Raio de Aspecto de Aspecto (2º, 4º, 9º e 11º Raio)

Em desenvolvimento; canaliza facetas mais externas do Terceiro Raio de Aspecto (3º, 5º, 8º e 10º Raio)

Em despertar

Latente



Iniciado de terceiro grau

Em desenvolvimento; canaliza o Primeiro Raio de Aspecto

Em desenvolvimento; canaliza o Segundo Raio de Aspecto

Em desenvolvimento; canaliza o Terceiro Raio de Aspecto

Em desenvolvimento

Em despertar



Iniciado de quarto grau

Canaliza os três Raios de Aspecto

Canaliza os três Raios de Aspecto

Canaliza os três Raios de Aspecto

Canaliza vibrações mais sutis do 8º, do 9º e do 10º Raio, predominantemente

Em desenvolvimento; canaliza vibrações mais sutis do 11º e do 12º Raio, predominantemente



Iniciado de quinto grau

Canaliza os três Raios de Aspecto

Canaliza os três Raios de Aspecto

Canaliza os três Raios de Aspecto

Canaliza vibrações mais sutis do 8º, do 9º e do 10º Raio, predominantemente

Canaliza vibrações mais sutis do 11º e do 12º Raio, predominantemente













Os Raios serão os alicerces da ciência no futuro; neles se fundará o conhecimento sobre o homem e sobre o universo. Os Raios e as linhagens hierárquicas entretecem-se para concretizar o propósito superior da existência humana. Cada linhagem hierárquica reflete "uma face do Criador", enquanto o sopro de vida que as anima é a energia do Raio correspondente. Cada Raio possui vibração, qualidades energéticas, tom e cor necessários para a manifestação de uma faceta da Criação; exprime tonalidade própria e age sobre a matéria conforme padrões específicos. Os Raios são portadores da luz da essência e, como ela, revelam-se gradualmente ao ser humano. Permitem à vida manifestar-se com múltiplos matizes sem, todavia, perder a unidade.



Conjunturas de Raios despertam e intensificam potenciais internos; além disso, facultam aos indivíduos o acesso a campos de serviço de outro modo inalcançáveis. Essas conjunturas formam-se segundo leis cósmicas que têm em vista os caminhos mais simples e adequados para cada universo elevar-se.